sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Fechando a caixa de 2015...

Alguns dias para o fim do mês, alguns dias para o fim do ano. 

É hora de fechar a caixa de 2015 e desembrulhar aquela caixa de 2016. Mas antes disso, porque não uma retrospectiva dessa maluca que vos escreve?

Comecei 2015 cheia de alegria, com o coração cheio de amor. Algo que a muito tempo não acontecia por aqui. Planos, planos e mais planos.

Em 2015 fiz coisas que nunca imaginei. Apendi o verdadeiro valor do abrir mão de algo que ama e descobri que dói, te faz chorar e há boas chances de você se arrepender. 

Em 2015 eu descobri que estar com alguém ao lado é ótimo, mas só se for por inteiro, metades não me agradam, Ou pega a minha mão e vamos juntos, ou prefiro seguir só, obrigada.

Em 2015 eu finalmente tomei um rumo profissional, mas para isso tive que passar uns maus bocados, enfrentar pessoas negativas e desonestas. No entanto, depois da tormenta abriu o maior sol, achei o melhor lugar para trabalhar, com uma pessoa maravilhosa, a quem devo gratidão diária.

Em 2015 vi meu castelo familiar ir ao chão. Vi quão inútil nos tornamos quando as pessoas deixam o orgulho falar mais alto. Doeu. Dói até hoje.

Em compensação, aqui em casa foi um ano de glória. Ano de casa nova, carro novo, ano de agradecer, oba, oba, aê!

Em 2015 também conheci o sentido da expressão "amor gratuito". Ganhei 19 filhos lindos que me escolheram como mãe, amiga, confidente. Filhos que me abraçaram, me beijaram, enxugaram minhas lágrimas. Filhos que não se importaram com nada. Me sufocaram com um amor único.

Em 2015, beirando meus 25 anos, enxerguei aquilo que minha mãe sempre me dizia: Seus amigos cada vez serão em menor número, a peneira vai passando e sobrarão aqueles poucos e bons. Bom mãe, pouquíssimos e bons, obrigada.

Em 2015 vi minha irmã fazer 18 anos. Nada fácil, eu diria. Ainda a vejo como aquela neném linda que me enchia de beijos. Não vou me adaptar.

Em 2015 me aproximei mais dos meus avós, da minha mãe, do meu pai. Deixei as baladas um pouco de lado para abraçar o que de fato importa: Os meus.

Em 2015 senti que envelheci uns bons anos. Talvez pela correria, talvez por escolha. Troquei noites mal dormidas regadas de som alto por cama, filmes, livros e sono.

O ano de 2015 me mostrou que na simplicidade se acham diamantes. 

Em 2015 conquistei o que muita gente achou que não conseguiria. Fechei um ciclo cansativo, que me fez chorar várias vezes, que me botou no chão, mas que sai de cabeça erguida, pronta para enfrentar processos, juízes, advogados e o que mais quiser bater de frente.

Em 2015 emagreci 6kg, ganhei 6kg, emagreci 3kg e estamos ai... Uma briga eterna com a balança.

Esse ano foi o ano de morrer de saudades, saudades de muitas coisas, inclusive da Bahia.

Em 2015 tive a terrível experiência do: pessoa certa na hora errada. Roguei pragas ao universo por isso, mas já me recompus. Desculpa ai, Deus.

2015 talvez tenha sido o ano de crescer, aprender, amadurecer, se conhecer.

Enfim, 2015... Se eu tivesse que por em uma palavra o que foi para mim, eu diria gratidão. Por tudo.

Um ano que nem as reticências conseguem explicar. Que ano...

Sei que isso tem dedo de um cara que, apesar de todo passo errado que dou, sempre mexe seus pauzinhos para me ver feliz. Ei, Deus! Obrigada! 

Vamos fechar essa mala repleta de coisas boas. E com o coração cheio de amor e os olhos um pouco marejados, me despeço de 2015. Foi incrível, obrigada.     

A foto de hoje é uma que estampa o plano de fundo do meu celular a um bom tempo.



SALDO DO DIA: 2.015
MUUUUUUUUUITO OBRIGADA AÊ!

A