terça-feira, 11 de agosto de 2015

Seu jogo

Entrei no seu jogo. Agora já era.

Indecifrável, do jeito que eu gosto. 

É quebra cabeça. É frio na barriga. É jogo de sorte ou azar.

Fecho os olhos, sigo seu comando. Show particular.

O palco é seu e as minhas atenções também.

Todas as luzes para você que atrai. Magnetismo. 

Exala desejo, proibição, submissão.

Não há quereres. Há vontade. De você.

Como um felino prestes a dar o bote, você, maldoso, analisa a presa.

Me ronda. Sinto seus olhos me queimarem. O sorriso é involuntário.

Homem de poder, sabe o que faz.

Você. Essa melanina. Eu já sei aonde vai dar.

Um beijo no meu pé, tornozelo, panturrilha. Explorador. Torturador.

Meu corpo implora.

A respiração fica descompassada.

Algo em mim pede para que não te olhe, eu teimo.

A boca seca implora você. 50 graus ou mais.

Você parece se divertir. Sua respiração me arrepia.

Perco o tino. Saio da órbita.

Os beijos agora estão no caminho inverso. Pescoço, colo, barriga, ventre, coxas.

Sua seleção de músicas. Tão suas. Instigantes.

As mãos são fortes, o toque também.

Você puxa meu cabelo e me beija com vontade.

Ataca. Me rendo. Imploro.

O jogo está ganho. A partida é sua.

Xeque mate. O rei venceu! 


SALDO DO DIA: 10
Ah, melanina...!

A

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