sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Se amar

Sabe aquela sensação de se amar? Pois sim, a melhor sensação do mundo.

Vivemos em um mundo onde esterótipos são traçados e se você não estiver encaixado neles, provavelmente não passará no aval da sociedade.

Eu nunca fui uma pessoa de me conformar com o que os outros traçam para mim, como boa capricorniana e detentora dos meus 1,60, sempre teimei com tudo aquilo que não se encaixava nos MEUS esterótipos.

A impressão que tenho é que nós mulheres estamos constantemente em um açougue. Sabe quando você vai escolher aquela picanha para o churrasco e o açougueiro levanta a peça, vira de um lado, de outro, da uma batidinha, você olha, apalpa e no fim, decide que vai levar? Então. Observem nas baladas, mulheres são analisadas como vacas (algumas até são mesmo! hahaha), mas isso é mega sério.

O que mais me assusta é que tem pessoas que se focam tanto no que o mundo impõe, que se não conseguem atingir a meta, ficam mal por isso. Mulheres que desenvolvem até doenças mais graves por não serem magras, por buscarem uma perfeição que muitas vezes, nem vale tão a pena assim e talvez nem exista.

Claro que, se for para a sua felicidade, vale a pena buscar o que você almeja, seja dentro de uma academia, ou em uma sala de cirurgia, sei lá.

O fato é que nem toda mulher é só bunda, nem toda mulher é magra, nem toda mulher tem peitos grandes. Nem toda mulher gosta de malhar, nem toda mulher gosta de usar aqueles malditos vestidos apertados e um salto altíssimo. Tem mulher que se acha lindíssima numa calça e sapatilha, mesmo sendo alvo de vários olhares esquisitos na balada.

Por fim, se ame do jeito que você é, mulher! Muitas vezes sua felicidade pode não chegar com você se matando na academia e chorando por não poder comer aquele brigadeiro. Ser gostosa está muito além de uma barriga sarada e uma calça 36, pode apostar.

Estar em dia com o espelho é mais do que satisfação com a imagem que se reflete.

Busque aquilo que te faça bem e não o que faz bem aos olhos dos outros. Se cuidar por saúde é totalmente sexy, over é querer perder aqueles quilos, tirar o nariz, diminuir o peito, porque não se encaixa no padrão dos homens que você está de olho.

Ademais, seja feliz! Seja feliz com seus 1,60, muitos kgs, 118cm de bunda, peito 46 e um sorrisão no rosto. Porque no final das contas, a pessoa que ficará ao seu lado para sempre te amará pelo que há dentro de você e não pelo seu corpo.

E para vocês, Lucas (delicioso) Lucco! 




SALDO DO DIA: 10!
Sei lá, é isso! :)
A

domingo, 5 de janeiro de 2014

A por A

"A sensação de ser diferente da maioria das mulheres, é assim que me sinto. 

Talvez um pouco pratica demais.

Cheia de manias, cheia de quereres e vazia de paciência. Não procuro alguém para me completar, não tenho paciência para dramas, disse me disse e nhenhenhem. Me amo mais do que qualquer amor de novela e faço das minhas prioridades, minhas prioridades. Não gosto das coisas comuns e muito menos dos caras comuns. 

Não estou preparada para mudar. 

Me conquistar talvez seja fácil, mas me manter interessada é quase uma missão impossível.

Mais madura? Mais louca? Mais fria? Mais velha? Talvez um pouco diferente.

O tempo deve ser o culpado disso tudo. Tudo com o tempo fica mais duro e estragado, e as pessoas um pouco (in)seguras, impacientes e chatas. E bem, é exatamente assim: Um pouco sem saco para muitas coisas.

Talvez um pouco fria.

Um pedra de gelo talvez tenha tomado conta de mim, do meu coração; talvez tenha gelado minhas emoções e feito tudo virar distrações. 

Brinco de conquistar, de seduzir, de fazer apaixonar. Tudo é um jogo de curiosidade: Despertou a curiosidade? Parabéns, permanecerá por algum tempo; Não despertou? Ok, quem sabe da próxima, quem sabe num próximo copo de vodka.

Algumas coisas se tornam mais interessantes depois de um copo de vodka e outras, nem depois de um combo. 

Mendigar amor não é para mim. Ou dá ou desce! Não insisto no que não soma, não procuro o que não me interessa, não permito me estressar pelas crises existenciais dos outros. Sai pra lá!

Talvez um pouco chata.

Um mistério, um jogo difícil, uma carta extensa, um aula que requer paciência. 

Talvez um pouco independente demais.

Não querer depender de ninguém. Tenho desde pequena essa vontade de ser livre e auto suficiente. Sem caronas, sem ordens, sem limitações. Ser independente de tudo e principalmente sentimentalmente.

Talvez um pouco louca.

Estimo liberdade, viagens, histórias, pessoas diferentes, amores diferentes, carnavais... Ainda não quero me enraizar. Eu quero o mundo!

É, talvez um pouco séria, fechada, louca, independente, chata, fria e prática demais."


Por: Andressa Valentim

E com vocês: Lenine, o grande!




SALDO DO DIA: 10
Talvez eu goste de ser assim!