domingo, 29 de junho de 2014

Ele era o cara: O alma

O alma.

Longe de ser uma alma penada, o cara era uma coisa inexplicável. Não era amor, não era folia, não era algo passageiro, era algo que ficaria. Uma coisa de alma.

Conhecer esse cara já estava escrito, mas demorou um pouco para acontecer. Conheci ele no dia em que me apaixonei pelo irmão dele (ha ha ha, sou dessas!). Ele passou de um desconhecido a um amigo distante. E pronto. Para mim acabaria por ai. 

O tempo passou e nos conhecemos melhor, estávamos cada vez mais próximos e um belo dia, no meu aniversário, nos entregamos a uma coisa que até hoje não tem explicação. Ele foi meu primeiro beijo do ano de 2011, na beira do mar.

Havia uma coisa diferente nele, uma coisa que me prendia, uma coisa que eu amava. Talvez os olhos dele. Mas na contramão, ele me irritava, muito. Aquele tipo de cara que a gente ama e odeia em menos de 10 minutos.

Sobre o relacionamento? Até hoje não sei explicar o que aconteceu. Talvez a distancia, talvez o medo, talvez não daríamos certo. Tudo talvez, porque com ele, nunca tive certeza de nada.

Com ele aprendi que não há problema que dure para sempre, que quando se quer uma coisa, precisamos persistir, abrir mão do que amamos e ir além. Me ensinou a ser forte. Ele me ensinou que cada dia, é um novo dia e que, quem tem raiz é árvore. Me ensinou que qualquer lugar é lugar e que a vida está aqui para que possamos desfruta-la da melhor maneira possível. 

Esse cara mexeu comigo. Aquele sotaque que eu amo, me desestabilizava. Leonino de sangue quente, lembrava muito a minha mãe, dono do seu nariz, dono dos amigos, dono do mundo e dono da razão. Ele gostava mesmo de ter as atenções para si.

No fim, ainda não tenho certeza de nada. A única coisa que sei é que ele se tornou um cara de se admirar. Trilhamos nossos caminhos em rumos opostos (ou não!), mas na incerteza se algum dia teremos certeza do que de fato aconteceu. 





SALDO DO DIA: 10
Não era química, era alma.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Os homens são de Marte...

...E é pra lá que eu vou. O melhor filme de todos os tempos. Assistam.

Eu poderia tranquilamente falar do filme como mais uma comédia romântica brasileira que deu certo, mas não, esse filme é meu. A Fernanda, personagem da Monica Martelli, só é um pouco mais alta (hahaha) e mais velha do que eu, mas vive situações IDÊNTICAS as que eu já vivi nessa vida.

Piada? Não, eu juro juradinho. Assisti o filme o tempo inteiro boquiaberta com o que estava acontecendo. 

A Fernanda é um mulher independente, resolvida, bem sucedida (chegarei lá!) e que vive a procura de um grande amor. Ela tem um altar em casa, faz simpatia com mel, sofre todas as vezes que tem um encontro e encontra o amor da sua vida todos os dias e em todos os lugares, uma maluca, eu diria. Mas para quem me conhece bem, qualquer semelhança é mera coincidência. 

Ela conhece um homem espetacular, diferente, super bonito e mega charmoso, bingo! Se envolve, ele faz promessas e no outro dia, some. Se eu não fosse tão discreta, poderia tranquilamente citar nome e sobrenome desse cara, que até foi digno de post aqui no blog, eu também tive um Juarez, dona Fernanda!

Depois da decepção, ela não desiste, não era pra ser. Ela conhece o Robertinho, super descolado, bonito, diferente, interessante... Agora sim, o Robertinho sim. Uma pena o Robertinho ser tão descolado e tão moderno. Eu sei como é isso Fernanda e nessa situação, nossos Robertinhos agiram da mesma forma.

O nome da Fernanda poderia ser Andressa, ou Esperança, porque ela não iria desistir tão fácil.

E ai veio a parte do filme em que a minha irmã não parava de me olhar. Decidida a viajar e se recuperar do baque Robertinho, ela vai para onde? BAHIA (Fala sério, esse filme é meu ou não?). Na Bahia, perto da PRAIA DO FORTE, ela conhece o Nick, um alemão que largou tudo e foi morar na praia, fascinado pela natureza e que prega o super desapego as coisas do mundo. Preciso dizer mais alguma coisa? Basta ler a série "Ele era o cara" e vocês facilmente encontraram o meu Nick.

Mas ser zen não era muito a praia da Fernanda, ela gostava da correria do dia a dia. Te entendo Fernanda.

E no fim, sem que houvessem mil e um planos, a Fernanda conhece o Tom, um arquiteto, super bonito, solteiro e simpático, que a admira e LÊ O SITE DELA (pausa!); E a Fernanda finalmente consegue algo que tanto buscou: Uma pessoa para passar o dia todo na cama, para decidir em qual parede fixar o quadro, fazer um bom jantar, dar boas risadas e principalmente, uma pessoa para ser a companhia que faltava.

A unica exceção do filme na minha vida é o Marcelinho, personagem do José Loreto, que é o amigo com benefícios da Fernanda. Já quero o José Loreto na minha vida também Monica Martelli!

Além de tudo isso, a Fernanda tem aquela amiga que é super maluca, aquele amigo gay super fiel e mega engraçado e a tia que arranja um namorado para ela em toda esquina. A Fernanda põe o Santo Antonio na geladeira, vai a cartomante e bem, eu tenho certeza que o nome dela poderia ser Andressa. 

O que dizer sobre esse filme? Fantástico, estou esperando o meu Tom aparecer. Mas além disso, é um filme super alto astral, daqueles que a gente da risadas e morre de amores no fim. Eu super indico.


O trailer: 


SALDO DO DIA: 10
Já pode chegar Tom! kkkkk

A

sábado, 21 de junho de 2014

Ele era o cara: O maluco.

O maluco.

Conheci esse cara em uma noite que tinha tudo para ser perfeita, e foi. Foi o 'boa noite' mais bem sucedido da minha vida. Ele se aproximou, conversamos e naturalmente fluiu uma coisa mega forte entre a gente, o clima ficou diferente.

Ele era diferente. Acho que isso resume esse cara. Diferente de tudo o que eu já tinha visto e conhecido. Princípios diferentes, maneira de viver diferente, ambição diferente. Ele era carinhoso, fofo, engraçado e super misterioso, além do sorriso mais incrível que já vi. O sorriso desse cara ficou marcado, um baita sorriso.

Gaúcho e cheio de ideais, esse cara soube me levar. Apesar de falar pouco sobre sua vida, ele falava muito da vida, dos valores e do quanto a gente era diferente. Ele era silêncio e eu era voz. Ele era calmaria e eu era agitação. Eu era carnaval e ele, preferia o silêncio da sua ilha.

Para completar, ele era capricorniano, coração difícil de entrar, eu sei bem. 

Eu me apaixonei por esse cara. Primeiro pelo sorriso e depois pela liberdade dele. Me apaixonei pelo modo como ele lidava com as coisas e com ele aprendi que o simples é o essencial. Apendi ainda que a felicidade pode ser alcançada com pouco e que ser escravo de uma vida cheia de reclamações é uma opção nossa.

Esse cara era leve, era brisa, era positividade, era o tipo de cara que a gente precisa ter ao lado todos os dias de nossas vidas. Mas ai, já viu tudo né?! Um algo a mais seria bastante complicado quando se é uma turrona, teimosa e cheia de manias. 

Ele seguiu a vida mochilando, surfando, contemplando o sol e tomando seu chimarrão e eu guardo ele num lugar especial, o meu bicho grilo.



A música dele? Los Hermanos - Morena

SALDO DO DIA: 10
Ah, se eu fosse marinheiro...

A

segunda-feira, 16 de junho de 2014

Ele era o cara: O príncipe encantado.

O príncipe encantado.

Conheci ele na adolescência, na época da zoação e eu achava que não passaria disso. Ele se tornou meu melhor amigo, me mostrou um cara que ninguém conhecia, me conquistou e tomou uma parte do meu coração. Estaria tudo lindo até ai, mas a vida é uma caixinha de surpresas.

Eu sempre soube que o sentimento dele era verdadeiro e ele, acredito eu, sempre soube que eu sabia disso. E ele perseverou. Entendeu meu tempo, foi paciente. Por muito tempo era o que me acalmava, a pessoa que eu procurava quando não estava bem, porque ele era alegria, era sorriso, era minha fonte de sentimentos bons.

Ele era o cara. Aquele para casar e ter filhos sabe? Aliás, nosso filho tinha nome, sobrenome e até tínhamos conflitos frente a educação do bebê. Mas sei lá, talvez não era para mim. 

Até tentei um relacionamento sério, mas não rolou. Foi o pedido de namoro mais lindo que eu vi na vida e eu fiz a louca, mais uma vez, e não respondi.

Ele me ensinou como ser fiel aos amigos, como não ter medo de mostrar seus sentimentos, como ser teimoso quando se quer alguma coisa. Ele conseguiu quebrar a pedra de gelo dentro de mim e me fazer sentir um amor puro e sem explicação.

Eu amei esse cara. Amei mesmo. 

No fim das contas ele se tornou um belo boêmio. Não sei o que restou do príncipe que eu conheci, não sei quantos corações ele já conquistou, talvez não saiba mais quem ele seja. 

Não sei porque, mas não deu certo. A nossa amizade mudou, as coisas desandaram e a gente se afastou. Melhor para ele, pior para mim, que sentia muita falta do meu amigo. Mas guardo com carinho, num lugar especial do coração e que a vida dele seja só amor.





SALDO DO DIA: 10
Sentimento verdadeiro.

A


                                     Inspiração: Sobre os caras que tive (Dona Oncinha)

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Entre tapas e beijos

"Ai Santo Antônio...

Ok, sem confusão agora. Te perdoo e você me perdoa, vamos começar de novo. 

Meu querido Santo Antônio, ô Antônio, me ajuda ai vai? Sabe aquele, é aquele, não Antônio, esse não! Não, não, não! Olha bem, vou tirar seu bebê ein?! 

Ai Santo, ele é fofo, bate aqui, você merece um beijo e uma vela. Ô Antônio, ele sumiu, sim sumiu. Muito obrigada ai pela força tá?

São quase 24 anos e para mim, nada. Meu relógio biológico tá andando sabia disso?

Tudo bem, não vou brigar mais com você, toma seu bebê de volta. 

Você viu a sms que ele mandou? Viu? Ai Jesus Cristinho, agora é só o senhor me ajudar né? Ele disse que gosta de mim, você viu? Vem cá Antônio, deixa eu te dar um beijo. 

Ei, você tá maluco? Ele vai se mudar! Não quero mais papo com você. Não vou casar na sua igreja mais. Não me olha assim. E me dá esse bebê aqui. 

Meu celular me lembrou que hoje é seu dia e não sei se você merece que eu te dê parabéns.

Vem cá meu Antônio, te amo e me desculpa ok? Muito obrigada por nunca sair de perto de mim.

Ei Santo Antônio, esse nãããããooooooo! (to be continue...)"

Por Andressa Valentim


SALDO DO DIA: 13
Viva Santo Antônio! s2


terça-feira, 10 de junho de 2014

Ele era o cara: O bilhete premiado.

O bilhete premiado.

Conhecer esse cara foi terrível. Terrível porque desta vez, eu fui a intensa. Me apaixonei loucamente, descaradamente e sem pudor algum por esse cara. Ele era tudo o que eu queria. Até promessa eu fiz.

Se existe paixão a primeira vista, posso dizer que foi exatamente o que aconteceu. Quando bati o olho nele, fiquei encantada. Uma beleza nada convencional, uma marra fora do comum, mega inteligente e um sorriso de tirar o fôlego, era assim esse cara. 

Esse cara sabia como lidar comigo. Ele sabia como me encantar a cada dia. Cavalheiro, misterioso, conquistador, o próprio Don Juan. Ele deixava vários queixos caídos por onde passava, inclusive o meu. Era chocolate, livros, papos cabeças, bilhetinhos inesperados, mensagens, ligações, fotos... Ele tinha a manha.

Mas, como ganhar na mega sena não é nada fácil, não rolou. Não por mim, por ele. 

Com ele aprendi que podemos ser o que sonhamos, que sou capaz de fazer coisas que jamais imaginei. Ele fazia questão de dizer o quanto eu era inteligente e o quanto eu serei uma grande profissional. Ele acreditava em mim e fazia questão que todos soubessem disso. Incrível! Ele me transformava. Com ele eu era a mulher maravilha.

No saldo negativo, aprendi ainda que muitas vezes, por querer demais uma coisa, somos tomados por um cegueira que impede que enxerguemos o que está bem ali, a olhos nus. Não dar intensidade a um relacionamento unilateral, foi a maior lição. Eu queria e ele não tinha certeza. Ele fez o meu papel dessa vez. 

Provei do meu veneno.

Foi um fim doloroso, quase inacabável e inesquecível, para mim. Ele seguiu o caminho dele e eu segui o meu, e espero eu que o destino conserve assim, porque esse bilhete premiado veio como cavalo de troia.



A música dele? Sambô - Não Vá Embora

SALDO DO DIA: -10
Arquivado com sucesso.

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Ele era o cara: O intenso

O intenso.

Conheci ele quando não queria conhecer ninguém, mas ele foi especial. Aquele tipo de cara certo na hora errada, ou não. Com ele percebi que poderia ser feliz dançando, ser feliz saindo, ser feliz não oprimindo as minhas vontades. 

A gente se dava muito bem, todo mundo apostava em nós dois. 

Ele, além de tudo, era meu amigo, um fofo comigo. Sempre me dava colo, muito carinho e fazia questão de me ver sorrindo, risadas incontáveis, eu diria. Sempre me elogiava e tornava meu dia diferente. Acho até que eu me apaixonei por ele.

Ele me mostrou um mundo que eu não conhecia. Me deu coragem.

O problema é que ele, canceriano fiel ao signo, exigia muito de mim, depois de ter me ensinado a ser livre. Em tão pouco tempo vivemos uma coisa tão linda e tão conturbada.

Ele era muito intenso. Em tudo que fazia. Não tinha medo de dizer o que sentia, para ninguém. Certa vez gritou aos quatro ventos que gostava de mim e eu fiz a louca (claro!), fingindo que não tinha entendido. Ele até planejava como seria a nossa vida, depois de nos casarmos. Teríamos quatro meninas.

Ele me ensinou que ser fiel as vontades próprias é ser fiel a nós mesmo, é demonstrar amor por si. Me ensinou que eu poderia conhecer gente nova sem medo, fazer vários amigos, que eu poderia ser livre e que eu poderia soltar um pouco as rédeas da minha vida, sem que ninguém me travasse. Ele me deu asas.

E no fim, depois que eu fugi do relacionamento sério, seguimos caminhos diferentes, cada um para o seu canto, sem mágoas (pelo menos eu creio nisso!), sem medo de ser feliz. Hoje me lembro dele com muito carinho e desejo, de todo o meu coração, que o caminho dele seja só amor. Ele me fez bem.



SALDO DO DIA: 10
Obrigada cara.

A

segunda-feira, 2 de junho de 2014

Copa do Mundo!!!

Eu sei, ninguém me perguntou, mas eu vou dar a minha opinião e você leia se quiser.

Copa do Mundo e todo o bafafá das manifestações: Meu povo, sabemos que o Brasil está uma perfeita catástrofe, não tem saúde, não tem segurança e tão pouco educação, mas vocês acham mesmo que a culpa disso tudo é da Copa do Mundo? Eu creio que não. 

Algumas pessoas estão argumentando sobre os altos gastos com o evento da Fifa, quando essa valor deveria estar investido nas necessidades primordiais do povo brasileiro e eu concordo, mas vale lembrar que antes da Copa, esse dinheiro investido no evento já caminhou pelo Congresso várias e várias vezes, e numa quantia até maior, se a gente brincar. 

Como dizem, essa é a hora de fazer como o Jack Estripador, por partes. O caos instalado no Brasil não se acentuou em 2014, tem muita gente morrendo em leitos soltos nos hospitais desde que eu me entendo por gente. A pergunta é: A culpa é realmente da Copa?? Creio eu que a hora certa de se manifestar é em outubro, na frente da urna, ao apertar o botão verde escrito confirmar.

Na minha opinião, estamos sendo uns mal educados. É como se estivéssemos a ponto de receber visitas e se preparando para colocar a vassoura atrás da porta. Coisa feia, eu diria. Sabe porque? Em momento nenhum a Fifa escolheu o Brasil para sediar a Copa do Mundo, o Brasil que se ofereceu. Então, já que não tem jeito, deveríamos pelo menos receber o evento decentemente.

Acho que já que o circo está armado, deveríamos ao menos nos comportar como gente. 

Polêmicas a parte, eu AMO futebol e AMO mais ainda Copa do Mundo. Torço muito para que esse evento seja um sucesso e que a mídia estrangeira pegue leve frente ao comportamento dos revoltados soltos por aí.

Ademais, desejo o HEXA, desejo que o Neymar faça muitos gols, que o Hulk jogue em tempo integral, que os gringos conheçam a essência e brasilidade que só a gente tem. Desejo que massa manifesteira tenham consciência do que estão fazendo e que Deus tome conta do nosso país.



Musica da Copa! 
"É meu, é seu, hoje é tuuuuuudo nosso!"



SALDO DO DIA: 5
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BRASIL HEXACAMPEÃO!!!!!

A