sábado, 5 de julho de 2014

Ele era o cara: O sonho.

O sonho.

Será que eu sonhei?

Conheci esse cara de um jeito nada convencional, em uma época que eu não poderia ter conhecido. Ele virou meu juízo para o ar. Chegou de mansinho, com uma marra só dele, um jeito especial e fez meu mundo parar. Tomou pra si o que eu achava que já tinha dono.

Não havia dia ou noite, tudo parava para ele.

Esse cara me bagunçou e muito. Por muito tempo ele era minha fonte de sorrisos e eu largava tudo para esperar aquele: "Oi Dê!".  

Mas esse cara era diferente, me conhecia bem e sabia como lidar comigo. Ele dominava meus pensamentos 24hs por dia. Era amigo, era amante, era companheiro, só não sei era real... Coisas da vida.

Esse leonino carioca, muitas vezes, deu um nó na minha cabeça quando meu plano infalível era saber quem de fato se escondia ali. Missão falha, claro!

Com esse cara aprendi que coração frágil, é coração aberto a qualquer um que chegue e fale mais manso, aprendi que estar exposto demais pode ser um grande problema, mas também aprendi que para estar junto não precisa estar perto e que sentimentos podem ser construídos sem laços visíveis; Com ele só precisei de uma boa conexão.

Seria muito bom se fosse real. Ou foi real?

Não preciso nem dizer que não teve como construir algo com esse cara, mas mesmo assim, eu consegui me envolver e muito. Me apaixonei por ele. Me afundei no mistério dele.

E no fim, fui me desapegando aos poucos daquele cara surreal/irreal, nada fácil eu diria, mas a maturidade me deu um choque de realidade e eu acabei acordando desse sonho. Continuo não sabendo de nada sobre ele, se eram verdades ou falácias tudo o que me encantou, mas no fim ficaram os momentos bons e é o que de fato importa.




SALDO DO DIA: 10
Foi bonito foi, foi intenso foi.

A

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