"O que você fez daquilo que te fizeram?" - Sartre.
Uma pergunta simples que gera uma reflexão enorme. Dá para entender?
A vida nem sempre é do jeito que programamos e quase nunca, temos controle das coisas que acontecem ou vão acontecer com a gente. Descobrir que quem bate o martelo final não é você, dói, mas é necessário.
Nos apegamos a situações e/ou pessoas que deixaram suas marcas em nossas vidas e seguiram outros caminhos e nós, por outro lado, continuamos tentando segurar o que muitas vezes, já nem está ao nosso alcance.
E aí? Até quando você quer viver esperando uma coisa que não vai voltar?
Chorar faz parte, se permitir ficar triste também, a fase do luto deve ser vivida sim. Mas até quando? Vale a pena perder dias e noites remoendo algo que você tem certeza que não era para ser?
Somos humanos muito frágeis e muito fortes, também. O problema é que a fragilidade é mais fácil de ser colocada para fora. Ser vítima torna tudo mais fácil. A culpa não foi sua, você não merecia isso.
Buscamos por algo que muitas vezes, está bem ali, aqui, ai, aos nossos olhos. A nossa carruagem de felicidades passa todos os dias em nossas portas, e o que estamos fazendo? Provavelmente devorando um pote de sorvete, assistindo filmes deprimentes, jogadas num sofá, com um pijama velho e se debulhando em lágrimas.
Será que o destino é mesmo o culpado da catástrofe que você está vivendo?
Repito: O que você fez daquilo que te fizeram?
Se não deu certo, bola pra frente. A vida é uma montanha russa, mesmo. Erga essa cabeça e vá em busca de novas oportunidades. Agarre o mundo que é todinho seu e só está esperando você sair desse sofá.
Entenda que você não tem controle de nada, mas pode escolher como quer viver.
E aí? Até quando você vai ficar buscando no outro uma coisa que só depende de você?
Junte os cacos, seque as lágrimas, limpe o rímel borrado e alce voo. A vida te espera de braços abertos!
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