Me apaixonei pelo primeiro olhar que trocamos.
Me apaixonei pelo sorriso que você deu quando tentei disfarçar.
Me apaixonei quando você veio até mim, num caminhar todo cheio de si, de peito aberto, como quem diz: Te escolhi e agora já era.
Me apaixonei pelas suas mãos e pelo toque da nossa pele.
Me apaixonei pelo falar sotaqueado que se apresentou.
Me apaixonei pelo beijo em meu rosto e o jeito discreto que mordeu os lábios.
Me apaixonei por você, Eduardo. E-du-ar-do. Dudu. Meu Dudu.
Me apaixonei pela forma como puxou assunto comigo, mas confesso que não prestei muita atenção, desculpa!
Me apaixonei pelos seus olhos, que, nem por um momento, desviou o olhar dos meus.
Me apaixonei quando você pegou no meu cabelo e passou a mão no meu rosto. Me aninhei como um gato.
Me apaixonei, perdidamente, quando você ignorou o que eu dizia e me beijou. De uma forma tão intensa, me apaixonei pelo encaixe perfeito daquele beijo.
Me apaixonei quando você me abraçou e por vários minutos, não existia mais ninguém na avenida. No seu abraço, o melhor lugar do mundo, eu quis, por um momento, morar.
Me apaixonei quando, em meio as perguntas chatas de primeiro encontro, você gargalhava com as minhas esquisitices.
Me apaixonei quando você segurou a minha mão e disse em meu ouvido que não me largaria mais.
Me apaixonei quando você, desse jeito tão seu, decidiu viver essa história e não permitiu que minhas inseguranças pairassem entre nós.
Me apaixonei perdidamente por você. Me apaixono todos os dias, desde então.
SALDO DO DIA: -
A
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