quarta-feira, 10 de setembro de 2014

Acabou? É isso?

E quando o amor acaba? Quando os beijos já não lhe causam calafrios? Quando o abraço é só mais um abraço?

Desesperador! No mínimo, estranho.

Chegar a essa conclusão dói e traz uma interrogação danada. Será? Certeza? Porque?

Nós somos como crianças mimadas e egoístas do início ao fim da vida, abrir mão e deixar ir aquilo que já foi nosso é doloroso. Por mais limpezas no guarda roupas, sempre tem aquela calça velha que ainda temos a esperança de entrar.

Estamos dispostos a doar uma coisa ou outra mas desapegar geral requer boas sessões de terapia.

Aceitar que não existe mais aquele sentimento é como tomar um soco no estomago. E agora? Faz como? Por onde caminhar?

Deixar ir, deixar alçar voo, deixar que seu beija flor beije outra flor...

Não precisa de conflitos ou tempestades, tampouco ter sido uma coisa ruim de viver, a vida é assim, quando acaba o amor, ele simplesmente acaba. E não há Jorge e Mateus que te faça reacender a chama.

E agora minha gente? Faz como? A sensação de ver o mundo te esperando de braços abertos para novas histórias serem escritas, dá uma estranheza danada.

Respire fundo, aceite que aquela calça não te serve mais e pode estar até fora de moda; embale e doe, deixe que o próximo dono saberá o que fazer.

Assim como no outono, coisas velhas caem para que coisas novas venham. E o amor é assim: Ele vem, faz história, deixa marcas e quando necessário, precisa ir.

"Foi eterno enquanto durou, foi sincero o nosso amor, mas chegou ao fim! Valeu, foi bom, adeus!" - Dá-lhe Chicletão!

Ademais, guarde o que restou naquela caixinha rosa que a gente abre quando quer rebobinar o filme.  


SALDO DO DIA: 10
Acontece.

A

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